sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Conhecendo a SAVA S. A. - Serviços Aéreos do Vale Amazônico

A SAVA foi fundada na cidade de Belém, pelo Comandante Muniz, em 1951 e, à época, sua sigla significava Serviços Aéreos do Vale Amazônico e fazia difíceis vôos de integração na amazônia, voando entre Belém, Manaus e o interior da região norte. O Comandante Antunes voava robustos "Catalina" da SAVA.
A manutenção cara, a falta de pistas adequadas e o pouco volume de passageiros dificultaram o crescimento da empresa. Tentando viabilizar a companhia, o então Brigadeiro Eduardo Gomes - que posteriormente foi promovido a Ministro da Aeronáutica, além de ceder seu nome ao Aeroporto de Manaus -, lutou por uma concessão Presidencial que deu à SAVA, os direitos de explorar vôos regulares de passageiros, cargas e malas postais, no Brasil e exterior.

A SAVA passou por problemas financeiros e estruturais e ficou paralisada alguns anos, voltando a operar posteriormente quando o grupo australiano TNT resolveu investir em transporte de carga aérea no Brasil. A TNT utilizava muitos caminhões na rota de Manaus para São Paulo e na época das chuvas (dezembro a fevereiro) as estradas da região ficavam intransitáveis, tendo assim que alugar aeronaves o que acabava por inviabilizar o custo final dos produtos. Dessa forma resolveu adquirir uma companhia aérea.

A escolha natural recaiu sobre a SAVA que estava sem voar e tinha uma boa concessão. A empresa teve a sede transferida para São Paulo e passou a se chamar TNT SAVA S.A. O significado da sigla (Serviços Aéreos do Vale Amazônico) foi extinto. Passou a efetuar vôos apenas para o grupo, principalmente entre Manaus e São Paulo. A empresa operou vários Boeing 727.100F e 727.200F, além de um Douglas DC-8.61F, ex-Buffalo.

Há de se destacar que a SAVA foi a empresa responsável pelo transporte, em 1994, das primeiras notas do "Real", fabricadas na Alemanha, em dois vôos diretos nonstop, entre Frankfurt e Rio de Janeiro. Devido aos problemas internos de uma conturbada administração familiar e muitas dívidas, foi decidida a venda do capital da empresa.

Um grupo de executivos e advogados, vindo de Brasília, em associação com um engenheiro aeronáutico com 25 anos de trabalho no exterior e larga experiência em aviação comercial, assumiu o controle da empresa após 3 meses de negociações, em 1994. A empresa foi completamente reestruturada com renegociação de dívidas, novas rotas e alteração da configuração da aeronave Boeing 707.321CH que então voava para a companhia e nova carteira de clientes, voltando a operar entre São Paulo-Manaus regularmente além de efetuar vôos não-regulares entre Belo Horizonte e Córdoba (Argentina), todos cargueiros. Voou também para a FIAT, Editora Abril, Sanyo, TNT e Turin Cargo. Fez dezenas de vôos para Manaus em parceria com a Skyjet e entre São Paulo - Miami com a norte-americana Polar Cargo (Boeing 747.100F). Além disso efetuou diversas operações de vôos charters de passageiros com a mexicana Aerocancún (operando Airbus A-310/200) entre São Paulo-Rio de Janeiro-Salvador-Málaga (Espanha) e Buenos Aires-Porto Alegre-Recife. O transporte de cargas era efetuado com B707.300 (somente carga paletizada).

Desde então o comando da empresa está nas mãos do Grupo Mult, responsável por outra reestruturação administrativa, técnica e comercial que viabilize a companhia. A SAVA S.A. está em fase final de preparativos para voltar as operações comerciais, já tendo definidos os parceiros estratégicos e quais equipamentos que comporão a sua frota (Boeing 707 e 727 cargueiros e Boeing 737 de passageiros, que estão sendo preparados para homologação junto

Um comentário:

  1. nao tem nem condicoes de uma empresa dessa atuar como linha aerea primeiro:é um aviao muito grande para o porte de passageiro pela regial que atua 2º é muito grande em relacao as aeronaves le linha aerea do brasil ´ale disso seu consumomanutencao é o dobro em relacao a aeronaves menores Ailton .l. f PC-LA

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