Após o cancelamento do problemático F-111B, a USN ficou na desconfortável posição de não ter um substituto para o F-4 Phantom II. A Grumman já havia destinado muitos esforços ao F-111B e usou tal experiência num novo avião de geometria variável das asas (Model G-303), selecionado em janeiro de 1969. Tal projeto resultou no F-14 que até hoje, após mais de 25 anos, ainda é um grande caça.
O F-14 foi desenvolvido para substituir o F-111B da General Dynamics, uma versão naval do avião de intervenção táctica da Força Aérea dos Estados Unidos. Orientado para a protecção aérea da frota, o F-111B provou ser pouco manobrável, pesado e, no geral, mal concebido para operações baseadas em porta-aviões, o que levou ao seu cancelamento em 1968.
O Tomcat foi considerado como um caça de superioridade aérea e interceptador sem compromisso, encarregado da defesa dos grupos navais contra os aviões da Marinha Soviética armados com mísseis de cruzeiro. Estava equipado com o radar de longo alcance Hughes AN/AWG-9 originalmente desenvolvido para o F-111B, capaz de detectar alvos do tamanho de bombas a distâncias além dos 160 km (100 milhas), conseguindo perseguir 24 alvos e atacar 6 em simultâneo. De origem, o armamento primário do F-14 era o míssil AIM-54 Phoenix, capaz de focar um alvo até 200 km (120 milhas), embora este tenha sido retirado do serviço a 30 de Setembro de 2004. O F-14 era o único avião a carregar esta arma, que foi desenhada como parte integral do sistema bélico do Tomcat. Armamento de médio alcance é garantida pelo AIM-7 Sparrow de radar semi-activo, apoiado por mísseis guiados por infravermelhos AIM-9 Sidewinder e uma única metralhadora M-61 Vulcan de 20mm para combate cerrado. O F-14 foi concebido com alguma capacidade de combate ar-terra, embora esta vertente não tenha sido explorada até o final da sua carreira; Os Tomcats são agora equipados com o sistema de detecção de alvo LANTIRN para poderem tirar partido das bombas guiadas por laser e outras armas de precisão. Alguns F-14 são também equipados com o sistema TARPS (do inglês Tactical Air Reconnaissance Pod System), constituindo assim a única plataforma de reconhecimento táctico da Marinha.
O único país além dos EUA a utilizar o F-14 é o Irã, quando em 1976 começou a receber as primeiras aeronaves de um total de 80 encomendadas - juntamente com 424 AIM-54A Phoenix - para fazer frente aos velozes MiG-25 Foxbat da URSS que faziam freqüentes incursões em espaço aéreo iraniano. Dos 80 encomendados, 79 F-14 foram entregues juntamente com 270 Phoenix, a última entrega foi cancelada em virtude da Revolução Islâmica no Irã, pois ocasionou o rompimento das relações entre os dois países. Mesmo com grande dificuldade para mantê-los voando, estima-se que a Força Aérea Iraniana possua cerca de 30 aviões em condições de voar. Os F-14 iranianos desempenharam um papel importante na guerra Irã X Iraque, abatendo mais de 30 aviões inimigos.
A Marinha dos Estados Unidos está retirando todos os F-14 de serviço, e em seu lugar, foi substituído pelos F/A-18E Super Hornet em todos os esquadrões da USN. O principal motivo da retirada de serviço é o elevado custo de manutenção, sendo que para cada hora de vôo gasta-se até 50 horas de manutenção, contra 5 a 10 horas do Super Hornet.
Mais sobre o F-14 "Tomcat"
O F-14 foi descoberto como um bom bombardeiro logo que entrou em serviço. Ele tinha sido projetado como um caça de escolta e ataque mas, quando veio a necessidade ele logo mostrou sua eficiência como bombardeiro e foram feitas algumas adaptações sobre sua nova função.
F-14s em Ficção
- Filme Top Gun (1986), interpretado por Tom Cruise
- Filme Final Countdown (1986), Lançado no Brasil com o nome de "o Nimitz Volta do Inferno"
Dedicado aos aficcionados pelo aeromodelismo e aviação.
quinta-feira, 24 de setembro de 2009
F-14 "Tomcat". A ultima vez!
domingo, 20 de setembro de 2009
727-200 a grande ave
Tipo:Avião comercial
Fabricante:Boeing Airplane Company
Primeiro vôo:1 de Fevereiro de 1964
Capacidade:149 passageiros
Comprimento:40,6 metros
Envergadura:32,9 metros
Altura:10,3 metros
Velocidade máxima:890 – 965 Km/h
Peso máximo decolagem:76.818 kg
O Boeing 727 é um trijato produzido pela companhia norte-americana Boeing entre 1963 e 1984, e que na década de 1970 foi o avião comercial mais popular do mundo.
Foi criado para atender aos interesses de três grandes linha aéreas norte-americanas: A American Airlines, que queria um bijato para maior eficiência econômica, a Eastern Air Lines, que solicitou um trijato para seus vôos sobre o Mar do Caribe, e a United Airlines, que necessitava de um quadrijato para operações de pouso e decolagem em aeroportos de elevada altitude. Finalmente, as três companhias decidiram por um trijato.
As versões 727-100 e 727-20 venderam 1.832 aeronaves, o que tornou o avião mais comercializado do mundo até a década de 1990, quando foi superado pela família do 737.
O sucesso do 727 se deu graças à sua capacidade de pousar em pequenas pistas de pouso e decolagem, e de pecorrer médias distâncias.
Seu alcance, na versão -200, facilmente a mais utilizada, é de
Acidentes
Houve vários acidentes com o Boeing 727, sendo que um deles no Brasil. O Voo VASP 168 foi um acidente aéreo que aconteceu em 8 de junho de 1982, quando um Boeing 727 com destino a Fortaleza se chocou contra a Serra da Aratanha, próximo de Pacatuba, Ceará. Todos os 137 passageiros morreram na colisão, sendo esse o quarto maior acidente aéreo da história da aviação brasileira. Outro acidente foi o vôo 182 da PSA(Pacific Southwest Airlines) um Boeing 727-200 que colidiu com um Cessna 172, o vôo 182, com destino a San Diego estava iniciando sua aproximação visual para a pista 27, com tempo bom, para o aeroporto de San Diego quando, repentinamente, um Cessna 172 que havia decolado do campo Montgomery às 08h16 para um vôo de instrução, liberado para vôo rumo ao campo Lindbergh em modo visual a uma altura de aproximadamente
Operação atual
sexta-feira, 18 de setembro de 2009
Aerportos Brasileiros
Piauí - Brasil
Inaugurado em 30 de setembro de 1967, o Aeroporto de Teresina passou a ser administrado pela Infraero em 3 de fevereiro de 1975. O Aeroporto de Teresina serve o estado do Piauí e parte do Maranhão. Opera vôos regionais e nacionais. está localizado a três quilômetros e meio do centro da cidade, num percurso de aproximadamente dez minutos de carro. Sua altitude é 67 metros acima do nível do mar, e a temperatura média no entorno aeroportuário é de 30,9°C.
Características
Terminal de passageiros: 3.080 m²
Piso: A
Sinalização: S
Sítio aeroportuário
Área: 1.288.105,38 m²
Pátio das aeronaves
Área: 18.500 m²
Terminal de passageiros
Área: 3.080 m²
Estacionamento
Capacidade: 100 vagas
Estacionamento de aeronaves
Número de posições: 4
A pista 02/20 do Aeroporto de Teresina foi construída na década de 60 com dimensões iniciais de 1.800m x 45m, em concreto asfáltico. Em 1978, a pista foi ampliada, passando a ter as dimensões atuais de 2.200m x 45m, com capacidade para receber aeronaves como os Airbus A300 e A320, Boeings 767, 737 e 727 entre outros.
Fonte: Sítios da Infraero e Wikipédia.
domingo, 13 de setembro de 2009
Demonstração de aeromodelismo em Brasília-DF
O colaborador Cmte André do "Asas do Tocantins" esteve lá e tirou algumas fotos.
Aeroportos Brasileiros
Números
terça-feira, 1 de setembro de 2009
Ao vôo de Santos Dumont seguiu-se um período de competição entre países da Europa e os Estados Unidos, na conquista de recordes de velocidade e distância. Com a I Guerra Mundial, a aviação tomaria considerável impulso, em virtude do uso dos aviões como arma de grande poder ofensivo, mas seria na década de 1920/30 que esse avanço se consolidaria.
Desde antes da I Guerra Mundial, atravessar o Atlântico sem escalas era a meta dos aeronautas e projetistas de aviões. Em 1919, Raymond Orteig, de Nova Iorque, ofereceu um prêmio de US$ 25.000,00 a quem voasse de Nova Iorque a Paris, sem escalas. De fins de 1926 até 1927 vários aviadores norte-americanos e franceses tentaram a conquista do prêmio. Finalmente, venceu a prova um piloto do correio aéreo, Charles Lindbergh.Nos três anos seguintes, foram realizados muitos outros vôos sobre o Atlântico, inclusive a primeira travessia feita por uma mulher, Amélia Earhart, em junho de 1928, juntamente com dois outros pilotos. Quatro anos depois, a aviadora norte-americana voaria sozinha, atravessando o Atlântico.
Em 1931, Wiley Post e Harold Gatty fizeram a primeira viagem relativamente rápida ao redor do mundo, no monoplano "Winnie Mae": percorreram 15.474 milhas em 8 dias e 16 horas. Em 1933, Post realizaria sozinho o vôo ao redor do mundo em 7 dias e 19 horas. Em 1938, Howard Hughes faria, num bimotor, a volta ao mundo em 3 dias e 19 horas.
O transporte internacional principiou a ser feito em larga escala depois da II Guerra Mundial, por aviões cada vez maiores e mais velozes. A introdução dos motores a jato, usados pela primeira vez em aviões comerciais (Comet), em 1952, pela BOAC (empresa de aviação comercial inglesa), deu maior impulso à aviação como meio de transporte. No fina da década de 1950, começaram a ser usados os Caravelle, a jato, de fabricação francesa (Marcel Daussaud/Sud Aviation). Nos Estados Unidos, entravam em serviço em 1960 os jatos Boeing 720 e 707 e dois anos depois o Douglas DC-8 e o Convair 880. Em seguida apareceram os aviões a turbohélice, mais econômicos e de grande potência. Soviéticos, ingleses, franceses e norte-americanos passaram a estudar a construção de aviões comerciais cada vez maiores, para centenas de passageiros e a dos chamados "supersônicos", a velocidades duas ou três vezes maiores que a do som. Nesse item dos supersônicos, as estrelas internacionais foram o Concorde (franco-britânico) e o Tupolev (russo) que voam até os dias de hoje.
No final da década de 60 e início da década de 70 surgiram modelos capazes de transportar até 400 passageiros, como o Boeing 747, o Douglas DC-10, o Lockheed Tristar L-1011 - todos americanos e mais recentemente o Airbus (consórcio europeu), o Douglas MD-11 e os Boeing 767 e 777 - norte-americanos. Os supersônicos comerciais, o Tupolev 144 e o Concorde, iniciaram linhas regulares, tendo sido a primeira inaugurada em Janeiro de 1976, que cobria o percurso Rio de Janeiro - Paris em menos de sete horas, considerando uma escala em Dacar, para reabastecimento. Este vôo era efetuado pela companhia aérea francesa Air France. Posteriormente a maioria desses vôos, inclusive o da Air France, foram suspensos em razão do alto custo com combustíveis e manutenção e pelo volume pequeno de carga e de passageiros transportados por vôo (144). A velocidade exigia uma aerodinâmica compatível, os aviões eram estreitos. Hoje em dia ele é ainda utilizado em vôos de luxo e poucas rotas comerciais frequentadas sempre por abonados turistas ou executivos. A poluição sonora desses aviões supersônicos causou também problemas ecológicos e eles acabaram sendo proibidos de pousar em importantes aeroportos como Nova Iorque e Dacar, que era a escala do vôo Rio - Paris.
No início do século XXI, a Boeing (americana) e a Airbus (européia) dominam o mercado mundial de grandes jatos. A Boeing incorporou a Douglas, a Lockheed produz apenas aviões militares e outras novas empresas chegaram ao mercado internacional com força, como a holandesa Fokker, a brasileira Embraer e a canadense Bombardier. O mercado de jatos executivos também está em alta e os maiores mercados são Estados Unidos, Brasil, França, Canadá, Alemanha, Inglaterra, Japão e México, pela ordem.